Maria Luís

Lilypie Baby Ticker

30.6.06

da fruta

Odeia Fruta...
odeia maçã... cozida ou crua...
odeia pêra... cozida ou crua...
odeia de fazer má cara e cuspir... não chora... sorri enquanto a cospe... e acho que o faz com um certo gozo... prefere sopa...

da chupeta...

se não tiver a chupeta e alguém a colocar na mão dela, a Maria sabe o que fazer com ela...
se tiver a chupeta na boca e com a mão a tirar, chora porque ficou com ela não mão e não a consegue recolocar...
eu bem tento ensiná-la a pescar... Mas acabo sempre por comprar-lhe o peixe...
(lá se virou ela outra vez)

as voltas e voltas

Comigo a trabalhar no escritório, a preparar "Três Livros e Três Músicas para levar para uma Ilha deserta", estendemos uma manta no chão, um "ginásio", muitos brinquedos e Maria Luís deitada a meter-se comigo, com os bonecos, na piadinha. Mas a coisa Às vezes azeda e perde um ou outro brinquedo favorito. Foi num desses momentos que dei com ela virada de barriga para baixo. Sozinha. Fez uma... já fez a segunda vez... agora, D. Ofélia, a girada verde e amarela, na mão, o olhito a fechar... talvez vá dormir. e eu acabar os mails...

20.6.06

e viva ao som

nestes últimos dois dias a Maria tem vindo a experimetar novas funcionalidades da sua garganta e boca. começou por aprender a rir - uma gargalhada sonora e simpática - e agora faz um "brrrrr" com a língua. parece aquele som que nós fazemos quando queremos dizer que é um carro a uma criança, sabem, o "vrum, vrum".
o que é giro é vê-la repetir o "brrrr" para todos os que lhe aparecem pela frente. e várias vezes.

17.6.06

ó p'ra ela a comer sopa


e é esta a cara da miúda quando come a sopa. por vezes penso que ela me está a perguntar com os olhos "porquê??? porque me dás esta (deliciosa!!!)sopa quando tens aí uma coisa muito melhor, porquê, porquê???"
para quem não percebe o deliciosa em parêntesis aqui vão os ingredientes da sopa para experimentarem em casa: batata, cenoura, alface, com um fio de azeite (em cru). é óptima!!!!

14.6.06

a piadinha do dia

Tirar a chupeta da mão do pai e metê-la, SOZINHA, na boca

8.6.06

Ideias Concertadas

Hoje é a estreia da Ideias Concertadas. A ideia da empresa nasceu quando a Maria estava na barriga da Mãe.
Depois tornou-se realidade. Hoje realiza-se o primeiro evento público organizado pela IC. Vai-se Falar de Futebol no Feminino. Fica aqui o cartaz...




7.6.06

sopa

Hoje a Maria comeu a sua primeira sopa. Com direito a plateia, câmara de vídeo e uma máquina de filmar que não funcionava. É o costume: quando são precisas...
De resto foi uma momento muito giro de a ver a brincar com a colher na boca, a experimentá-la, e a não saber muito bem o que fazer com aquela "deliciosa" sopa. Sentiu-se intrigada. Acho que é o termo que melhor define a maneira como aprendia e apreendia aquela nova sensação.

2.6.06

citando a avó Luísa

antes de a citar vamos contextualizar: a minha mãe tem uma veia de artista. canta, dança, faz rimas, em suma, anima as hostes. as minhas amigas sempre a adoraram, não só devido a isto, mas também pelo facto de ela ser muitas vezes - senão sempre - tão companheira delas como eu o era. falavam com ela sobre tudo: rapazes, a escola e por vezes sobre as próprias mães. enfim, a D.Luísa estava lá para o que desse e viesse. e a D. Luísa quando eu fiz dezasseis anos, como era hábito, fez uns poemas sobre o que se passara naquele ano para ler em voz alta na festa de anos. e o poema nesse ano começava "há dezasseis anos a Nilza nasceu, foi a melhor prenda que a vida me deu". e esta frase ía-se repetindo durante o poema. e foi-se repetindo durante os aniversários desse ano das minhas amigas. e do meu e dos delas dos anos seguintes. de tal forma que ainda hoje quando falamos entre nós para darmos os parabéns umas às outras começamos "há 25, 27, 30 anos a X, W, Y nasceu foi a melhor prenda que a vida nos deu." e portando, citando a minha mãe e sem medo do risco de parecer piegas: "há 4 meses a Maria Luís Nasceu, foi a melhor prenda que a vida me (nos) deu"
ontem a Maria Luís utilizou a estrutura do parque (não é um parque de rede, é um daqueles triângulos com bonecos presos que servem para eles brincarem) para se conseguir virar de lado. e conseguiu. gritava quando o rabo com a fralda - mais pesado do que o resto do corpo, pelos vistos- a obrigava a voltar para a posição de deitada de barriga para cima. mas não desistia e tanto andou que quase conseguiu pôr-se de barriga para baixo. ah, lutadora! ah, teimosa! ai, a minha vida...

o grito (e que grito!)

para quem não conhece os hábitos da casa começo por fazer um preâmbulo para dizer que temos dois animais: o gato Roscof e o cão Gorby. ambos pretos. ambos rafeiros. no caso do cão nem o posso chamar de rafeiro devido à raça dos rafeiros alentejanos. o veterinário chama-lhe raça indeterminada. eu prefiro a versão de que é um "pure street dog" (e insisto em utilizaro termo para que ele não tenha distúrbios de personalidade decorrentes do facto de o chamarem de "indeterminado").
o gato vive mais em casa do que na rua. o cão vive mais na rua do que em casa. mas a Maria Luís conhece os dois e já os ouviu a expressarem-se, quando pedem comida, mimo, brincadeira ou simplesmente atenção.
na terça feira fomos para casa dos meus padrinhos. e o agregado familiar lá de casa é integrado também por um cão: o snoopy, um coker inglês dourado com cerca de um ano.
quando ele viu a miúda ficou doido. e queria à força cheirá-la e saltar para cima do meu padrinho para o fazer. dado o grau de excitação achámos melhor segurá-lo até que ele se acalmasse e aí sim, fazer a apresentação. o pior é que ele não se calava. e ladrava, ladrava, ladrava.
a miúda ía olhando para ele do alto do seu colo mas sem dizer nada. até que se fartou. e vindo daquele corpinho minúsculo saíu um grito agudo digno da melhor soprano. e um pseudo choro mas sem continuação. parecia um grito de ordem para o cão. um "cala-te já!" .ficámos todos a olhar para ela de boca aberta! todos menos o cão que continuou a ladrar.
para concluir: passados uns minutos o bicho lá se acalmou e cheirou a miúda. e ela, como não o podia cheirar, tentou agarrar-lhe o nariz, o que ele consentiu. parece-me que ficaram amigos.