e já agora

depois do post anterior nem devia contar isto, mas cá vai: eu e a Maria Luís fizemos um concurso de gritos à hora de jantar. começou ela enquanto eu lavava a loiça. eu por piada respondi ao primeiro. ela - por piada- respondeu ao meu. tivémos nisto uns bons minutos. em todo o caso a maior consequência que pode vir do meua acto é ela ficar afónica. já do acto do pai, não se pode dizer a mesma coisa, certo?!!?!?

Pai e filha

Ficaram só um dia juntos. nem foi bem um dia, foram 9 horas. nem foram nove horas pois uma ou duas ela esteve com a minha mãe. foram meia dúzia de horas acordados (ambos). foi o tempo suficiente para ele a ensinar a atirar-se do sofá para o colo dele (sentado no chão). a pergunta que se põe: e quando ele não estiver lá para a segurar?!?!!? é queda certa!
foram só meia dúzia de horas e vejam o resultado!!!!!!!!!
resposta do pai "a culpa é tua por nos deixares sozinhos. afinal, toda a gente sabe que não se deve deixar duas crianças juntas!"será isto possível?!!?!?!?!?!?!?

e de um dia para o outro...

...pôs-se de joelhos na cama e depois em pé agarrada às grades. e de um dia para o outro descobriu que o mundo inteiro está cheio de pontos de apoio para esta nova habilidade. e de um dia para o outro comecei a olhar para a minha casa não como um porto de abrigo mas como um poço de armadilhas para bébés. o que um filho nos faz... (respiremos fundo. não pode ser tão mau como me pareceu à primeira vista.)

um momento outro...

Gosto de adormecer a Maria Luís. Deitamo-nos na cama, deixo-a brincar e, quando os olhos começam a ficar piscos, dou-lhe o embalo mágico.
Só uma vez tinha adormecido ao meu colo, ainda bébé de dias... Ontem à tarde voltou a acontecer. Brincava com ela e os olhos diziam insistentemente que estavam a precisar de se fechar. Mas a luta é intensa para os manter abertos e despertos. Mas esparramada na minha barriga lá cedeu ao sono e eu sem vontade de sair. Foi muito bom. Foi deliciosamente bom.
Acho que a Ni ficou roídinha de inveja...

momentos...

Há momentos que nenhuma imagem consegue reproduzir. Só vivendo e gravando na memória aquele momento único. Hoje à tarde, em traje de passeio, demorámos uma hora e meia a vir do edifício Arnado onde trabalha a Ni até casa. Pelo caminho fomos arrastando a avó materna (ou ela arrastando-se por causa da hérnia discal e de trazer a Maria ao colo). Quando chegámos à Portagem estava lá o avô. Pegou a Maria ao colo, foi fazer não sei o quê e, por um momento ficou com ela na Portagem. Eu e a Ni distantes mas a vê-los. E naquele momento, naquele momento apenas, no piscar do olho, com a luz perfeita, uma pomba esvoaçou em frente à Maria, ela seguiu-a com o olhar, bateu palmas e viu desaparecer no beiral de não sei que telhado. Naquele momento, naquele momento apenas, ainda bem que não tinha a máquina fotográfica. Poderia ter tentando registar o momento que certamente iria perder...

e depois das palminhas com os pés, esta semana foi a vez das palminhas com as mãos. nem sempre e muito menos a pedido. só quando quer ou quando está encantada com algo que vê no "babychannel". e mesmo nessas vezes fica tão encantada com as mãos que se esquece do que está a fazer.

ok...

meto uma foto...

o que dizer?

que a miúda está gira? começa a ser um bocado redundante. Aborrecidamente repetitivo próprio de pais ultra-babados.
o balbuciar? "ma-ma-mã!" quando está zangada e queremos acreditar que é mesmo Mamã... ou o "papá" que volta e meia sai sobretudo quando estou na palhçada com a Maria?
ou ela sentar-se na minha perna e, ao som do "e salta Maria! olé! olé!" ela colocar-se em pé, apenas apoiada para manter o equilíbrio?
Pois... Há muita coisa a falar dela. Mas hoje quero falar de mim. Saiu o meu livro. Não gosto da capa. Mas é o meu livro. Este ano ainda quero plantar a árvore...