Maria Luís

Lilypie Baby Ticker

5.2.06

72 horas depois...

Fantásticas as primeiras 72 horas que vivi com a Maria Luís. A Mãe continua na Maternidade a recuperar (em princípio tem alta amanhã) e eu mudei-me para lá, como seria de esperar. Babado, deslumbrado, a curtir as últimas noites de sono dos próximos meses, se bem que a Mãe não hesita (e eu fico todo contente) em mandar-me mensagens noturnas com o ponto de situação: se a Maria Já mamou, quantas fraldas sujou, quantos toalhetes é que são usados em cada muda, enfim... uma espécie de CNN em directo da Daniel de Matos.
As enfermeiras são umas queridas e a única que não foi muito "querida" é uma enfermeira de antigamente que, com o espírito prático de quem já conheceu as manhas de várias gerações resolve o que tem a resolver com uma eficiência inultrapassável. Na verdade, é uma querida à sua maneira.
Com o horário das visitas a terminar às 8h, hoje deixei-me ficar. A Nilza adormeceu tranquilamente, no sono onde a vígila não existiu. Tranquilo, duas horas que lhe devem ter sabido ao mais fino chocolate.
A Maria começa a mostrar-nos caminhos. Preguiçosa, dorme três, quatro horas seguidas. Depois de não sabermos muito bem como acordá-la ela mostrou-nos que não gosta muito que lhe mudem a fralda. Por isso: toca a trocar fralda quando o limite entre mamadas já ultrapassou em muito o recomendado... e o melhor é mesmo acordá-la para não ouvir a tal enfermeira...
Dizem que é parecida comigo mas eu só lhe reconheço o nariz da Mãe e um ou outro traço do lado da avó materna bem como as sobrancelhas assimétricas da Mãe e do avô materno.
De resto é uma menina linda, filha de uma Mãe linda e de um pai ultra-babado.