a cabeleireira
depois de muitas reclamações o pai cedeu: há que cortar o cabelo à miúda!
ora vamos lá explicar isto do início. como sabem a Maria Luís nasceu cabeluda. porém, com o avançar dos meses, aquela imensa cabeleira foi caindo e dando lugar a um cabelinho mais forte, mais claro e mais curto. só que, como em todos os processos de queda de folha, o cabelo não caíu de forma uniformizada naquela cabeça e, assim, atrás das orelhas resistiam dois caracóis, bem como na franja (se bem que aqui não eram caracóis, eram umas farripas lisas). em suma: a miúda parecia aqueles carecas que, quando perdem o cabelo de cima da cabeça, insistem em manter comprido o da nuca para iludir os incautos que possam olhar de relance (e só esses!).
era preciso cortar o cabelo que sobrava à Maria Luís. mas o pai não queria! e só quando a viu a transpirar com o calor é que cedeu verdadeiramente. mas cedeu! e eu - aproveitando a fraqueza- rumei para a cabeleireira com ela.
e ela, como verdadeira mulher que é, não se importou nada. estavam todos à espera de choros e gritos e ela nada! olhou em volta. analisou a clientela do salão. espreitou a cabeleireira a trabalhar e manteve-se quietinha enquanto a embonecavam. e isto no colo da avó materna.parece-me que vou ter uma verdadeira coquete em casa!
só que agora parece um rapazito...
(cá entre nós, acho que o pai tinha razão ao não deixar cortar os caracóis...mas não faz mal, eles crescem outra vez!)
ora vamos lá explicar isto do início. como sabem a Maria Luís nasceu cabeluda. porém, com o avançar dos meses, aquela imensa cabeleira foi caindo e dando lugar a um cabelinho mais forte, mais claro e mais curto. só que, como em todos os processos de queda de folha, o cabelo não caíu de forma uniformizada naquela cabeça e, assim, atrás das orelhas resistiam dois caracóis, bem como na franja (se bem que aqui não eram caracóis, eram umas farripas lisas). em suma: a miúda parecia aqueles carecas que, quando perdem o cabelo de cima da cabeça, insistem em manter comprido o da nuca para iludir os incautos que possam olhar de relance (e só esses!).
era preciso cortar o cabelo que sobrava à Maria Luís. mas o pai não queria! e só quando a viu a transpirar com o calor é que cedeu verdadeiramente. mas cedeu! e eu - aproveitando a fraqueza- rumei para a cabeleireira com ela.
e ela, como verdadeira mulher que é, não se importou nada. estavam todos à espera de choros e gritos e ela nada! olhou em volta. analisou a clientela do salão. espreitou a cabeleireira a trabalhar e manteve-se quietinha enquanto a embonecavam. e isto no colo da avó materna.parece-me que vou ter uma verdadeira coquete em casa!
só que agora parece um rapazito...
(cá entre nós, acho que o pai tinha razão ao não deixar cortar os caracóis...mas não faz mal, eles crescem outra vez!)
1 comentários:
11:04 da manhã, Anónimo disse …
Que princesa tão linda e com um ar tão afirmativo!
Beijinhos para ela e para os papás!
Manuela, Lisboa
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