Maria Luís

Lilypie Baby Ticker

17.4.06

ao som de DJ-Vibe

e de Underground Sound of Lisbon. Na sala o genérico dos X-Files. janelas do word e do outlook abertas a prepararem um texto, a tentar divulgar um evento, a estar de olho no gmail onde um amigo, volta e meia, faz chegar e-mails daqueles.
O firefox com o Google Calendar, a wikipédia aberta nas Caldas da Rainha, um texto nonsense (que transcrevo abaixo) de Mário-Henrique Leiria.
A Mãe a dizer que sou uma vergonha porque não posto. Apesar das postas de maruca, raia e perca do Nilo que deram corpo à massada de peixe, estarem uma delícia.
O texto é:
Telefonaram-lhe para casa e perguntaram-lhe se estava em casa.
Foi então que deu pelo facto. Realmente tinha morrido havia já dezassete dias.
Por vezes as perguntas estúpidas são de extrema utilidade.

A Maria, esse pequeno ser que preenche cada dia, anda birrenta. Chorou que ficou rouca. Depois adormeceu ao som de Trovante - a Mãe gosta de lhe cantar, e era isso ou Xutos - e, continuou a dormir com os diálogos sempre corrosivos do Dr. House.
Mas a malandrita vai-nos dar água pela barba: hoje, deitada, a segurar-me os polegares, fazia força parecia querer levantar-se. Pensei que era impressão minha. Mas a Mãe testemunhou...
Não é cedo demais? ou é o meu desejo secreto de querer que ela não cresça? sim, porque qualquer dia vai ter quinze anos, dizer que quer ir à discoteca, ou passar o fim-de-semana em Espanha com os amigos... E toda a gente sabe que também vai O amigo...